O uso de rochas na agricultura como matéria-prima mineral é um processo antigo, e a aplicação das rochas moídas ao solo, com o objetivo de manejar a fertilidade ou condicionar o solo é conhecida como rochagem. A utilização do calcário e a fosfato natural reativo já eram atividades mais conhecidas da rochagem.
No Brasil o termo remineralizador foi instituído em 2013, com a sanção da Lei 12.890, que definiu como “o material de origem mineral que tenha sofrido apenas redução e classificação de tamanho por processos mecânicos e que altere os índices de fertilidade do solo por meio da adição de macro e micronutrientes para as plantas.
O Brasil é um dos países que possui maior produção e consumo de remineralizadores. Atualmente existem cerca de 30 produtos classificados como remineralizadores de solo registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Agricultura regenerativa consiste em um conjunto de práticas que promove a regeneração do solo, aumentando a biodiversidade, conservando recursos hídricos e contribui para a agricultura de baixa emissão de carbono.
A estrutura do solo é uma propriedade física do solo que expressa como as partículas primárias do solo se ligam entre si com outras partículas como matéria orgânica, óxidos de ferro e alumínio, carbonatos, sílica, dando origem aos agregados do solo.
Os remineralizadores são insumos para a agricultura produzidos a partir de rochas silicáticas moídas, que possuem capacidade de modificar as características físicas e quimicas do solo, melhorando a fertilidade e qualidade do mesmo.
O ensaio de perda ao fogo (PF, ou “loss on ignition” em inglês) é um dos métodos utilizados para determinar a porcentagem dos voláteis estruturais (carbonatos, hidróxidos, compostos de enxofre e silicatos hidratados) e da matéria orgânica presente em rochas.